quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

As incoerências sobre o aborto


Com humor, George Carlin denuncia toda incoerência, hipocrisia, preconceito e ignorância social sobre o tema

sábado, 10 de dezembro de 2011

UBM-PR acompanha o caso da menina de 9 anos desaparecida em Cambé

*Por Dea Rosedo

A menina Josiane Pereira de Moraes, de apenas 9 anos, desapareceu na tarde do dia 03 de dezembro após uma festa religiosa que acontecia no Jardim Ana Eliza 3, em Cambé (16 km de Londrina). Até a última quarta-feira (7), a Polícia Civil estava sem informações sobre o paradeiro da mesma. A União Brasileira de Mulheres – seção Paraná (UBM-PR), que acompanha a investigação sobre o assassino da menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, de 9 anos, que, em 2008, foi encontrado morta dentro de uma mala na rodoviária de Curitiba, entrou em contato com a família e, de forma solidária, tem realizado ações para avançar na busca de Josiane.

Segundo vice-coordenadora da UBM-PR, Carol Lobo, que também é tia da menina Rachel, os familiares disseram que a polícia de Cambe afirmou que nada poderia fazer na noite do desaparecimento. “Disseram para a família esperar 24 horas. No entanto, na manhã seguinte, a família retornou e a polícia se negou a fazer um Boletim de Ocorrência, tentando criminalizar a família, afirmando que a mesma não fez a denúncia. É preciso entender que essa criança pode estar nas mãos de qualquer um, estar vivendo os maiores horrores, ou pode já estar até morta. O fato é que precisamos nos mobilizar para que a polícia cumpra o seu papel”, ressaltou Carol.

Ações da UBM – Nesta sexta-feira (09), Carol foi ao Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride). Em conversa com a delegada,Daniele Seriguelli, esta garantiu que já estava enviando uma equipe especializada para Londrina para investigar o caso. As informações sobre o desaparecimento já estão no site do Sicride e cartazes com a foto e dados sobre Joseane estavam sob a mesa da delegada. “Procuramos também a imprensa, que está fazendo um levantamento do caso. O que me admira é o descaso sobre a violência contra a criança. Todas as tentativas de auxílio, orientação e ação foram frustradas frente à polícia de Cambé. Se a família não tivesse apoio de amigos nunca saberíamos. E o caso de Joseane, apenas engordaria a estatística. O retrato falado dessas duas mulheres precisa ser divulgado para que a população possa ajudar com denúncias”, enfatizou.

Campanha - A campanha "Pelo fim da violência contra mulheres e meninas: Por mim, por nós e pelas outras", da União Brasileira de Mulheres – seção Paraná (UBM-PR) tem o objetivo é reivindicar políticas públicas para combater a violência contra as crianças e para que o Estado ampare as famílias vítimas da violência urbana. Em relação ao caso de Rachel Genofre, cobra a responsabilidade do poder público em relação a esse crime brutal e emprenho cotidiano das autoridades para punição do assassino. “As famílias dessas vítimas necessitam, além de justiça, de atenção psicológica, de assistência social, amparo. Não é possível que tenham que se implorar para que a polícia cumpra o seu serviço. Não dá ficar olhando para o relógio. É preciso ação imediata. A prioridade deve ser total e todos os recursos devem ser usados na busca. A UBM irá cobrar da polícia o seu papel, o Estado não estará isento da investigação sobre o paradeiro da menina. A mobilização de todos os setores da sociedade é fundamental; estamos solidários à família e lutaremos até o fim ”, enfatizou a coordenadora da UBM-PR, Gisele Schimid.

Lei Maria da Penha e ECA - Segundo a coordenadora nacional da UBM, Elza Campos, a entidade irá exigir mais uma vez das autoridades que crimes contra mulheres e meninas recebam uma atenção efetiva das autoridades brasileiras. Para ela é preciso avançar na implementação imediata da Lei Maria da Penha, no fortalecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente e demais políticas públicas para assegurar que as violências de gênero sejam coibidas.
 
Sobre o caso - Os pais fizeram uma busca no bairro e na região para ver se encontravam Josiane, mas as tentativas foram sem sucesso. Apenas um menino que participava da festa da igreja disse que viu a garota com duas mulheres altas. Porém, ele não soube informar para onde elas teriam ido. Na segunda-feira (5), os pais retornaram e comunicaram as autoridades policiais.

Quem souber do paradeiro da menina pode ligar para os telefones: (43) 8439-4199 e 3343-4042.

Mais informações:
União Brasileira de Mulheres: com Elza Campos (coordenadora nacional): 3324-6007 e 9667 9532, Gisele Schimidt (coordenadora estadual): 9961-5369 e Maria Carolina Lobo Oliveira (tia da Rachel): 8814 3634.

Site da UBM: www.ubmulheres.org.br

Blog da UBM-PR: www.ubmulherespr.blogspot.com

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

UBM rumo à Brasília, participar da III Conferência nacional de política para mulheres

*UBM Ceará - Francileuda Soares

Menina de apenas 9 anos desaparece durante festa em Cambé

Uma menina de apenas 9 anos desapareceu na tarde de sábado (3) após uma festa religiosa que acontecia no Jardim Ana Eliza 3, em Cambé (16 km de Londrina). Até esta tarde de quarta-feira (7) a Polícia Civil não tinha informações do paradeiro de Josiane Pereira de Moraes.
A avó da criança, Maria Pereira Soares, contou que a garota queria ir à festa religiosa, mas que sua mãe não deixou. Ela e a irma mais velha ficaram brincando no quintal, quando a menina saiu de casa sem avisar.

"A gente achou que ela estava brincando na praça com as amiguinhas da rua. Ela sempre fazia isso, mas voltava. Como ela não voltava e estava ficando tarde fomos atrás para ver onde ela estava", contou.

Os pais fizeram uma busca no bairro e na região para ver se encontravam Josiane, mas as tentativas foram frustradas. Apenas um menino que participava da festa da igreja disse que viu a garota com duas mulheres altas. Porém, ele não soube informar para onde elas teriam ido.

A família chegou a ir até a delegacia da cidade para registrar um Boletim de Ocorrência do desaparecimento da menina, mas foi informada que teria que voltar após 24 horas da ocorrência. Na segunda-feira (5), os pais retornaram e comunicaram as autoridades policiais.

O registro foi feito no 1º Distrito Policial de Cambé, mas a reportagem de odiario.com não conseguiu contato com a encarregada do caso. O delegado de Cambé, Jorge Barbosa, disse que busca informações sobre o desaparecimento, mas ainda não há pistas da menina.

Segundo a avó de Josiane, a garota é baixa, de pele morena e com cabelos na altura do ombro e com franjas. Quem souber do paradeiro da menina pode ligar para os telefones: (43) 8439-4199 e 3343-4042.




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O protagonismo da mulher cubana nas transformações sociais

As mulheres cubanas são simultaneamente beneficiárias e protagonistas de todas as transformações realizadas a partir do triunfo da Revolução, enfatiza a mestra em Ciências Mariela Castro Espín.

 
Em entrevista à Prensa Latina, a diretora do Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex) declarou que a Federação de Mulheres Cubanas, criada em 1960, promoveu mudanças substanciais nas políticas e nas leis, não somente nas que se referem às mulheres, mas também à infância e à juventude.

A emancipação da mulher foi – como disse Fidel Castro – “uma revolução dentro da revolução”, recordou Mariela. A diretora do Cenesex participou ao lado de Alberto Roque, especialista em Medicina Interna e colaborador desse centro, do simpósio "Por uma civilização da emancipação humana" organizado na França pela associação Elan Retrouvé.

"Pessoalmente, esta participação está sendo muito enriquecedora e, no profissional, muito útil, porque nos deu a oportunidade de conhecer importantes experiências de trabalho aqui na França e é possível que surjam alguns projetos de cooperação no campo acadêmico", disse.

Castro Espín elogiou o nível científico do encontro de três dias, no qual foram analisados em profundidade temas como a orientação sexual, identidade de gênero, os direitos humanos, a aids e a atenção integral aos transexuais, entre outros.

Quanto aos trabalhos atualmente em desenvolvimento no Cenesex, ela destacou os projetos contra a gravidez na adolescência e a homofobia, além da articulação da educação sexual nas escolas, com a preparação dos professores principalmente em relação à prevenção da aids.

A mestra em Ciências ofereceu uma conferência aos alunos do Instituto de Altos Estudos da América Latina. Também participou de um encontro na sede da embaixada de Cuba na França com o pessoal diplomático, membros de organizações de solidariedade e amigos da Revolução.

Fonte: Prensa Latina



Aposentadoria da dona de casa - Agora é lei

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Homens são chamados a participar do dia de luta contra violência

Será comemorado, nesta terça-feira – 6 de dezembro - o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, data instituída pelo governo do ex-presidente Lula. A comemoração faz parte das atividades da 21ª Campanha Internacional 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.
A mobilização ajuda a conscientizar o sexo masculino sobre a importância de se respeitar os direitos da mulher.

O dia 6 de dezembro lembra o Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá). Em 1989, nessa data, um estudante entrou armado numa escola politécnica da cidade. Gritando que queria acertar apenas as feministas, o atirador matou 14 alunas. A tragédia inspirou a Campanha do Laço Branco, mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres.

“Vamos pedir aos homens que usem branco, em homenagem às mulheres vítimas de violência doméstica no Brasil, e ao Massacre da Escola Politécnica de Montreal, em Quebec, no Canadá, em 1989. Quatorze estudantes de engenharia mecânica foram mortas, e 13 foram feridas por Marc Lépine, que odiava feministas”, destacou a coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP) .

Para a bancada feminina na Câmara, a mobilização ajuda a conscientizar o sexo masculino sobre a importância de se respeitar os direitos da mulher. “Quando os homens se envolvem é porque a campanha está dando resultado. Precisamos trabalhar a questão do gênero, a mudança de paradigmas e a divisão de papéis. A Lei Maria da Penha, sancionada pelo ex-presidente Lula, em 2006, é um passo importante, mas o caminho ainda é longo”, disse a deputada Dalva Figueiredo (PT –AP).

Além de punir os agressores, a Lei Maria da Penha estabelece a criação de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher com acompanhamento de profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde.

No mesmo dia, a bancada feminina participa de três debates às 18h, no plenário 3. O primeiro sobre “A questão étnica no Ano Afrodescendente” com a ministra Luiza Bairros, da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial. O segundo, sobre o tema “A contribuição do Judiciário na Promoção da Igualdade de Gênero”, com a ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha, do Supremo Tribunal Federal (STF). E o terceiro sobre a “Saúde da Mulher e a Obstetrícia” com representantes da Faculdade de Obstetrícia da Universidade de São Paulo (USP).

A 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que acontecerá de 12 a 15 de dezembro, em Brasília, encerrará a programação da campanha dos 16 Dias de Ativismo. A ex-presidente do Chile e diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet - que luta pela participação igualitária entre homens e mulheres na política - já confirmou presença no evento.







Dilma com 22 anos, sendo interrogada pela ditadura militar

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

As artes como ferramenta de liberação das Mulheres - Por * Graciela Scandurra


UMA VIDA SEM VIOLÊNCIA É UM DIREITO DAS MULHERES (parte do manifesto da UBM)dentro da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres no Brasil, realizada entre os períodos de 20 de novembro a 10 de dezembro, dá visibilidade às diferentes formas de violência, ainda presentes no cotidiano de muitas mulheres. Foi realizada ontem Palestra e oficina com Graciela Scandurra e as artes: literatura, artes visuais, música e outras expressões para a partir de ali ter um olhar diferente...utilizando as artes como ferramenta para a emancipação.

na foto: exposição da criação d@s participantes.

*Graciela Scandurra: é integrante da União Brasileira de Mulheres desde 2003.
esta experiência foi realizada no Auditório do Hospital Infantil Waldemar Monastier, Rua XV de Novembro, 3701 - Bom Jesus, Campo Largo – PR ( Serviço Social)

sábado, 26 de novembro de 2011

Manifesto da UBM pelo fim da violência contra mulheres e meninas

A União Brasileira de Mulheres (UBM) - por seu histórico de lutas em defesa dos direitos e emancipação da mulher - reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos das mulheres como instrumento da construção de um mundo justo, fraterno e solidário neste 25 de novembro, o qual marca os 30 anos do Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres.

Por que lembrar essa data?

O dia 25 de novembro faz parte do calendário de lutas do movimento de mulheres e foi definido no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia. Em todo o mundo o combate à violência contra a mulher se constituiu em uma preocupação fundamental dos movimentos sociais, principalmente assumido pelo movimento feminista e de mulheres em meados da década de 1970.

Uma vida sem violência é um direito das mulheres

A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres no Brasil, realizada entre os períodos de 20 de novembro a 10 de dezembro, dá visibilidade às diferentes formas de violência, ainda presentes no cotidiano de muitas mulheres, com a finalidade de sensibilizar a sociedade e cobrar do Estado o seu enfrentamento, que só se dará com a implantação de políticas públicas.

Uma realidade que preocupa

Temos o direito humano a uma vida sem violência. Por isso é que quando se materializa a violência contra a mulher, principalmente a violência doméstica, todo mundo perde. Por isso, o enfrentamento tem que combinar uma discussão ampla, que nos permita desvendar e desconstruir as amarras da cultura milenar que estruturou e consolidou as desigualdades de gênero.

Devemos nos informar cada vez mais, pois a percepção social da violência está mudando; precisamos cada vez mais trazer o que está na lei para a vida das mulheres.

Pela efetivação das políticas públicas

O silêncio é cúmplice da violência e pai da impunidade. Por isso mesmo, é fundamental que toda sociedade denuncie a violência contra as mulheres e meninas que ainda ocorre em silêncio em tantos lares e no conjunto da sociedade.

Exigimos das autoridades a ampliação das políticas públicas para por fim à violência contra as mulheres e meninas, com as casas abrigo, as delegacias da mulher e o encaminhamento das demais medidas protetivas e de atendimento previstas em lei tanto para as mulheres, como também para os agressores.

Dados sobre a violência doméstica

Em pesquisa da AVON/IPSOS, 59% dos entrevistados declararam conhecer alguma mulher que já sofreu agressão (65% das mulheres e 53% dos homens). Desses 59%, 63% fizeram algo para ajudar, sendo que as mulheres entrevistadas foram mais proativas com as vítimas. 44% conversaram com elas, 28% orientaram a buscar ajuda jurídica ou policial/serviço de ajuda especializado. Seis em cada dez entrevistados conhecem alguma mulher que sofreu violência doméstica.

Pela completa aplicação da Lei Maria da Penha

Vivemos num país patriarcal e machista, onde a violência contra as mulheres e meninas ainda é naturalizada. Temos de reagir a isso. A mulher precisa confiar que pode mudar essa realidade. Há poucos anos atrás os casos de violência passavam despercebidos. Hoje, as pessoas têm auxiliado as mulheres a procurar apoio. A existência da Lei "desnaturaliza" a violência e, com isso, as pessoas se tornam mais ativas ajudando as mulheres a pedir proteção.

A Lei Maria da Penha é um instrumento na luta pelo fim da violência contra as mulheres. Precisamos estar vigilantes a sua efetiva aplicação para que aumente o número de juizados especializados e de serviços de atendimento às vítimas em agressores, pois sem isso, contamos apenas com a parte repressiva da lei e isso não é suficiente para garantir a integridade e dignidade das vítimas.

Ainda segundo pesquisa da Avon, 94% afirmam conhecer a lei, mas apenas 13% a conhecem muito bem. A maioria das pessoas (60%) pensa que, como consequência do acionamento da lei, o agressor vai preso. Contudo é preciso que as mulheres confiem nessa lei o que não vem ocorrendo devido á falta de estrutura para sua correta aplicação, precisamos mudar essa realidade, pois superar a violência contra a mulher passa por radicalizar o acesso a políticas de prevenção e de coibição da mesma.

Ligue 180

Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 –, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Em cinco anos, o serviço recebeu quase dois milhões de ligações. Segundo dados do governo federal, 40% das vítimas que fazem a denúncia convivem com o agressor há mais de dez anos.



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A UBM PR Apoia e Convida

CONVITE

A União Brasileira de Mulheres (UBM) com o apoio do Departamento de Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde (SUS/DOGES) e o Departamento de Apoio à Gestão Participativa tem o prazer de convidá-la (lo) para a Oficina “Ouvir a Mulher, um novo significado à participação”, que se realizará no dia 23 de novembro do corrente das 9 às 17hs no auditório da Secretaria de Estado da Saúde, na Rua Piquiri 170 – Rebouças – Curitiba - Paraná.

Contamos com sua presença,
 
Apoio: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná,

Departamento de Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde (SUS/DOGES)

Departamento de Apoio à Gestão Participativa (SUS/DAGEP)

Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba


Solicitamos confirmar presença pelos emails:
mtskbarbosa@gmail.com, ubmcuritiba@gmail.com

Programação

Dia 23 de Novembro

Manhã

8:30 horas - Abertura
9:00 horas - Apresentação e esclarecimentos sobre o projeto parceria – DAGEP/DOGES/UBM
10:00 às 12:00 horas – O que é Ouvidoria SUS;Gestão Participativa do SUS e Controle Social; Ouvidoria Estadual do SUS – SESA/PR; Ouvidoria de Saúde da SMS de Curitiba; DOGES; DAGEP
12:00 horas – Almoço
14:00 horas – Apresentação da Política de Atenção à Saúde da Mulher no Paraná e em Curitiba
15:00 horas – Discussão
16:00 Apresentação da UBM/Curitiba – Organização e ações em Saúde da Mulher
17:00 horas - Encerramento

sábado, 19 de novembro de 2011

Dilma: "pobreza no Brasil tem face negra e feminina"

A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (19) que "a pobreza no Brasil tem face negra e feminina". Daí a necessidade de reforçar as políticas públicas de inclusão e as ações de saúde da mulher, destacou, ao encerrar, em Salvador, o Encontro Ibero-Americano de Alto Nível, em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Em discurso, ela explicou por que as políticas de transferência de renda têm foco nas mulheres, e não nos homens: elas "são incapazes de receber os rendimentos e gastar no bar da esquina". Dilma destacou que, nos últimos anos, inverteu-se uma situação que perdurava no país, quando negros, índios e pobres corriam atrás do Estado em busca de assistência. Agora, o Estado é que vai em busca dessas populações, declarou.

Ao defender a necessidade de ações de combate à pobreza, a presidente citou o Programa Brasil sem Miséria, cujo objetivo é retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema. No discurso, ela destacou ainda a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em 2003, e a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, no ano passado, além da obrigatoriedade do ensino da história afrobrasileira nas escolas.

Dilma apontou também o fato de a data do evento coincidir com a da morte do líder negro Zumbi dos Palmares, com o Dia Nacional da Consciência Negra, a ser comemorado amanhã (20), e com os 123 anos do fim institucional da escravidão no país.

Nestes 123 anos, disse a presidente, "sofremos as consequências dramáticas da escravidão" e foi preciso combater uma delas, a sistemática desvalorização do trabalho escravo, que resultou na desvalorização de qualquer tipo de trabalho no país. A característica mais marcante da herança da escravidão foi a invisibilidade dos mais pobres, enfrentada nos últimos anos a partir da certeza de que o crescimento do país só seria possível com distribuição de renda e inclusão social, acrescentou Dilma.

Para a presidente, existe, no entanto, uma "boa herança" da escravidão, que é o fato de milhões e milhões de negros terem construído ao longo dos anos a nacionalidade brasileira, junto com as populações indígenas, europeias e asiáticas. Segundo Dilma, essa "biodiversidade" cultural é uma das maiores riquezas do país, uma grande contribuição para o mundo, especialmente quando ressurgem em várias países preconceitos contra imigrantes.

Ela ressaltou que, embora o Brasil tenha a segunda maior população negra do mundo, atrás apenas da Nigéria, a discriminação persiste: os afrodescendentes são os que mais sofrem com a pobreza e o desemprego.

No discurso, além de lembrar o papel central do Continente Africano na política externa brasileira, Dilma enfatizou o fato de a América do Sul ser um dos continentes que mais crescem, apesar da crise financeira que começou em 2008. De acordo com a presidente, a adoção de políticas desenvolvimento do mercado interno pelos países sul-americanos tem sido uma barreira contra os efeitos da crise.



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Deputada Estadual Luciana Rafagnin apoia luta da UBM e homenageia Rachel


Ontem, militantes da UBM, participaram de ato na Assembleia Legislativa para marcar os três anos do cruel assassinato da menina Raquel Genofre. A manifestação contou com o apoio da Deputada Estadual do PT Luciana Rafagnin que utilizou a Tribuna para exigir mais empenho das autoridades para que o assassino seja preso e registrou a trajetória da União Brasileira de Mulheres na defesa dos direitos humanos e na luta contra a violência doméstica e familiar. Além da presença da mãe da menina Maria Cristina Lobo estavam ainda dirigentes da UBM – Pr, a Vice- coordenadora da Entidade no Estado, Carol Lobo que também é tia de Raquel e a coordenadora nacional Elza Maria Campos.

Apoiaram o ato várias lideranças do movimento social como, a diretora de gênero da APP/Sindicato, a representante do Espaço Mulher, Maria Celi Albuquerque, a presidente da Associação Paranaense dos Agentes Comunitários.

A deputada Luciana, em pronunciamento afirma que a luta por direitos das mulheres e meninas tem avançado ao longo dos tempos. Com a organização social as mulheres conquistaram posições, leis, direitos, e tem se colocado de maneira fundamental na construção da nossa sociedade.

Mas, mesmo com os avanços, por exemplo da Lei Maria da Penha, ainda hoje, a mulher é vítima de violência e de toda forma de opressão. Existe a violência mais aparente, a da agressão física, aquela em que por vezes infelizmente é capa dos jornais, mas acontece a violência simbólica, a opressão, que muitas vivem em seus locais de trabalho, de estudo, que muitas vezes é imposta pela mídia, por salários diferentes, por preconceito de profissão, ou pelo fato de não ter direito sobre si e sobre seu corpo.

A deputada enfatiza que a UBM é uma entidade que luta por direitos, que organiza mulheres da defesa dos avanços sociais e por uma sociedade igualitária, onde mulheres e homens possam, lado a lado, construir uma sociedade diferente, justa, humana, livre de qualquer opressão.

A deputada destaca o Mapa da Violência no Brasil 2010, feito pelo Instituto Sangari, uma organização educacional, com base em dados do Sistema Único de Saúde, revela que 41.532 mulheres foram assassinadas no país, o que resultou numa média macabra de 10 brasileiras mortas por dia. O índice de 4,2 assassinadas por 100.000 habitantes coloca o Brasil acima do padrão internacional.

A violência contra as mulheres e meninas, denominada violência de gênero (violência contra a mulher na vida social privada e pública), ocorre tanto no espaço privado quanto no espaço público e pode ser cometida por familiares ou outras pessoas que vivem no mesmo domicílio (violência doméstica); ou por pessoas sem relação de parentesco e que não convivem sob o mesmo teto.

No dia 03 de novembro faz três anos que a pequena Rachel Lobo Genofre, de apenas nove anos, foi brutalmente assassinada e seu corpo, achado em uma mala, na rodoviária de Curitiba.

Há três anos a família convive com duas faces da polícia paranaense. A polícia que está lutando, com todos esforços, com toda justeza, honra e ousadia para colocar na cadeia o monstro que assassinou a menina Rachel Genofre, hoje, em consequência as investigações sobre o caso foram 17 pedófilos presos, também foi estabelecido um banco de dados de pedófilos no Sicride e um sistema de câmeras foi implantado na rodoferroviária, entre outras ações. Já são mais de 100 exames de DNA realizados, diligências em estados como Sergipe, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo foram feitas, além do interior do estado do Paraná.

Mas, no dia 05 de novembro de 2008, quando o corpo foi encontrado na rodoviária, conhecemos outra face da polícia paranaense, o corpo da pequena Rachel, qual já tinha sido vítima de violência sexual, sadismo, espancamento e estrangulamento, foi também violado pelo procedimento negligente e despreparado da polícia paranaense. Retirado da mala na frente de todos, filmado, fotografado, como um pedaço de carne, exposto, ferindo qualquer dignidade e direitos que tem o Ser Humano, ainda criança, de respeito e preservação. Como se não bastasse, as provas do crime foram perdidas, jogadas na lata do lixo, como o saco azul em que o corpo estava envolto, ou a faca que o fiscal usou para abrir a mala. Uma sucessão de crimes, de despreparo e de negligência. A pequena Rachel, nesse momento, foi vítima de mais violência, a institucional.

Muitas crianças vivem em seu cotidiano riscos constantes, violências e opressão. Muitas vezes das pessoas que deviam protegê-las.

Para nós a perda da Rachel foi uma grande tragédia, mas para a sociedade deve ser um alerta! Nossas crianças são responsabilidades de todas e todos, a construção de um futuro novo. Para tanto, a luta e a defesa das políticas públicas é constante nas lutas da Entidade que exigem mais rigor e mais recursos para a efetivação dos direitos sociais e humanos das mulheres e meninas.

O exemplo da Rachel só nos trás uma certeza, que necessitamos de uma sociedade diferente para que nossos pequenos possam crescer saudáveis e livres. Precisamos mudar a realidade, o silêncio e a impunidade são cúmplices da violência.

As nossas meninas e meninos tem o direito de um mundo melhor, justo, humano e fraterno, cabe a nós transformá-lo.

POR UM MUNDO DE IGUALDADE, CONTRA TODA OPRESSÃO!!!

Abaixo a redação de Raquel Genofre premiada em Curitiba.

Minha Família tem cada História

*Rachel Genofre

Vou te contar a minha história, a história da minha família. Minha família começou em Paranaguá com os tupis-guarani, eu acho! Meus antepassados tinham culturas diferentes da nossa cultura de hoje.

Muitos morreram ou foram se espalhando pelo mundo, indo de geração em geração até chegar em mim.

Hoje existem muitos de minha família no país inteiro ou só no Paraná, não sei. Só sei que quero meus próximos parentes tenham o mesmo orgulho de ser INDÍO!

Fazemos o melhor para o mundo

Unidos

Trabalhamos

Unidos

Reformando

O mundo

Viva a família!
Sou Rachel Maria, essa é a minha história, qual é a sua?

*Rachel, com 9 anos recebeu premio de primeiro lugar com a redação na biblioteca pública do estado.

A Campanha: Pelo fim da violência contra mulheres e meninas é promovida pela União Brasileira de Mulheres desde 2009, está em seu terceiro ano, sempre contando com apoios importantes, como desse ano com o da deputada Luciana Rafagnin, mas sobretudo da sociedade Paranaense que tem um olhar sensível e atento a questão e clama por justiça.








sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CONVITE

Segunda feira, dia 7 de novembro, a deputada estadual Luciana Rafagnin irá fazer um pronunciamento, a pedido da UBM PR e da família sobre o caso Rachel. Será às 14:30h, vamos cobrar mais segurança e políticas públicas para as nossas crianças e fortalecer a campanha da UBM PR: "Pelo fim da violência contra mulheres e meninas: por mim, por nós e pelas outras".


Investigação do caso da menina Rachel completa três anos sem pistas sobre o assassino


No dia 03 de novembro a família faz missa para rememorar a data; no dia 07, a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) realizará na Assembleia Legislativa do Paraná pronunciamento sobre o caso

Nesta quinta-feira (03), o assassinato brutal da menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, de 9 anos, completa três anos. Em 2008, o corpo dela foi encontrado dentro de uma mala, na rodoviária de Curitiba. Segundo a polícia, havia sinais de estrangulamento e violência sexual.

Segundo a tia de Rachel, Maria Carolina Lobo Oliveira, durante esses anos a investigação foi incansável. As denúncias foram apuradas, os indícios averiguados, no entanto, afirma que o problema não está na investigação, mas na negligência quando da descoberta do corpo. “A questão central é a perda de todas as pistas do crime. O saco em que o corpo estava envolto foi jogado no lixo, a mala passou de mão em mão. Foram tantos os erros cometidos que não dá para considerar incompetência e sim negligência dos policiais envolvidos, isso dificulta – e muito – na busca de uma solução. Conquistamos um investigador exclusivo para o caso. O começo foi muito errado”, relembra Carol.

Mobilização - No próximo dia 07 de novembro, às 14 horas, a deputada estadual Luciana Rafagnin fará um pronunciamento na Assembleia Legislativa do Paraná. A atividade será em apoio à campanha "Pelo fim da violência contra mulheres e meninas: Por mim, por nós e pelas outras", da União Brasileira de Mulheres – seção Paraná (UBM-PR). O objetivo é reivindicar políticas públicas para combater a violência contra as crianças e para que o Estado ampare as famílias vítimas da violência urbana. A UBM-PR também fará outras ações. “Estamos organizando uma audiência com o secretário de Segurança Pública e a secretária de Justiça. Vamos fazer ainda uma manifestação na Conferência Estadual de Política Para Mulheres, nos dias 11 e 12 de novembro, para cobrar a responsabilidade do poder público em relação a esse crime brutal”, ressalta a coordenadora estadual da UBM, Gisele Schimidt.

Caso semelhante – Gisele lembra que em agosto deste ano uma menina de 11 anos foi encontrada morta na periferia de Buenos Aires em situação semelhante à de Rachel. O corpo estava em uma mala, com claros sinais de violência, no oeste daquela capital. Para ela, crimes como esse não podem ficar impunes. “O corpo foi encontrado por uma mulher que revirava lixo e que viu o braçinho saindo da mala. Não podemos permitir que estes assassinos continuem a circular livremente pelas ruas. Precisamos mover a opinião pública e as autoridades para que haja empenho cotidiano a fim de chegar aos culpados. Não podemos passar dez anos relembrando essa barbárie”, pontua Gisele.

A tia da Rachel, Carol, reforça que a mobilização é fundamental, mas também destaca que o Estado precisa se envolver para por fim a tais atrocidades. “Na Argentina, a mobilização social foi muito diferente. A presidente do país, Cristina Kirchner, deu atenção pessoal ao caso. Ela ficou sensibilizada com tamanha covardia. No Paraná, temos uma delegada sensível às questões da família que nos permite acompanhar e contribuir. Mas há outras famílias que não tem nem satisfação da investigação do caso de seus filhos. Já ouvi relatos de mães que vieram me procurar para chorar junto, pois é o que resta. Essas famílias necessitam, além de justiça, de atenção psicológica, de assistência social, entre outras. O Estado tem de se responsabilizar, pois essas são as consequências da falta de segurança pública, da falta de políticas sociais, entre outros”, enfatiza Carol.

Lei Maria da Penha e ECA - Segundo a coordenadora nacional da UBM, Elza Campos, a entidade irá exigir mais uma vez das autoridades que crimes contra mulheres e meninas recebam uma atenção efetiva das autoridades brasileiras. “É preciso que as Políticas Públicas sejam efetivadas, como a implementação imediata da Lei Maria da Penha e o fortalecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, além de outras políticas públicas. Este ano, dedicado à realização da III Conferência de Políticas para as Mulheres e da avaliação do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, estaremos alertas entendendo que os desafios são enormes para o movimento feminista e de mulheres. Enfrentar e superar a dominação ainda presente nas estruturas do Estado e na sociedade é tarefa central para a pavimentação de um caminho de justiça e liberdade para as mulheres”, finaliza Elza.

Missa – No dia 03 de novembro, às 19h30, haverá missa organizada pela família em homenagem à Raquel na igreja Perpétuo Socorro (Rua da Glória, próximo ao Estádio Couto Pereira).

Violência sexual – Rachel foi encontrada morta na madrugada do dia 05 de novembro de 2008 dentro de uma mala abandonada embaixo de uma das escadas do setor de transporte da rodoviária de Curitiba. O corpo, ainda com o uniforme do Instituto de Educação - colégio onde ela estudava - apresentava sinais de estrangulamento. Os médicos do Instituto Médico Legal (IML) confirmaram que a menina sofreu violência sexual.

sábado, 29 de outubro de 2011

Filme denuncia exploração sexual de crianças na região do Araripe



O filme Meninas do Araripe, de Edy Rocha, denuncia a exploração sexual de crianças na região do Araripe. O longa foi rodado em três estados do nordeste: Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Jovens atores e atrizes da região foram convidados a se inscrever para a selecão do elenco, que conta com 30 participantes. A produção do longa-metragem é da Studio 3 filmes, com apoio de Andreia Di paula e edição de Ademir Di paula. A realização é do projeto Jovens Cineastas.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

UBM PR participa do DIA D EDUCAÇÃO UFPR do Setor de Educação

*Por Gisele Schmidt (Coordenadora Estadual da UBM – PR)


A UBM PR, participou na data de 24 do dia D EDUCAÇÃO UFPR, quando realizou o pré lançamento do seu projeto nacional “Fortalecer o Protagonismo no Enfrentamento a Violência Contra as Mulheres e na Democratização da Mídia”, em conjunto com as comemorações do dia do professor no Setor. Estiveram presentes no ato a Chefe do Departamento da Educação da UFPR e coordenadora do Evento Andrea Caldas, o Reitor da UFPR, Reitor Zaki Akel Sobrinho, a presidenta da APP – Sindicato Marley Fernandes, Dr. Clayton Maranhão – Procurador do Ministério Público e Professor da UFPR, e representando a Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Curitiba, a profa. Maria José. Participaram do ato a Coordenadora da UBM no Paraná Gisele Shmidt, Janaína Craveiro e Carol Lobo (Coordenação UBMPR) e Maria de Fátima de Azevedo (Da CTB – PR).


Elza Maria Campos, coordenadora nacional da UBM, enfatiza que o projeto “Fortalecer o Protagonismo no Enfrentamento a Violência Contra as Mulheres e na Democratização da Mídia” realizado com apoio da SPM discute a violência simbólica que muitas vezes passa despercebida. No entanto, ela está presente, e de forma cotidianamente na mídia e na imprensa nacional. Este projeto pretende garantir a implementação da Lei Maria da Penha (Lei esta conquistada após mais de 40 anos de lutas do movimento feminista) e ao mesmo tempo conseguir fazer o exercício do controle social da veiculação de conteúdos discriminatórios na mídia. As mulheres de modo geral não reconhecem todos os tipos de violência. Então, é importante que elas conheçam para reconhecer e que consigam identificar na mídia, sobretudo na mídia televisiva, o reforço dos estereótipos e de todos os processos que as mantém na submissão ao machismo e ao patriarcalismo vigente.

A coordenadora destaca que justamente neste momento em que a mídia hegemônica, identificada pelos movimentos sociais como o PIG (Partido da Imprensa Golpista), tenta mais uma vez desqualificar o governo da nova Presidenta, enfatiza que o objetivo final é derrotar o projeto transformador liderado pela presidenta Dilma no momento em que ela lidera com êxito a defesa do Brasil ante os efeitos danosos da crise capitalista mundial. Elza,lembra que neste mesmo mês os movimentos feministas realizaram ações de solidariedade à Ministra Iriny Lopes da Secretaria de Políticas para as Mulheres pela coragem e destemor nos posicionamentos em defesa das mulheres trabalhadoras brasileiras e no enfrentamento das propagandas que veiculam mulheres estereotipadas e coisificadas pela ideologia dominante.

UBM PR realiza visita a deputada estadual Luciana Rafagnin

Carol Lobo, Janaína Craveiro, Maria Zuleica e a dep. estadual Luciana Rafagnin
A UBM PR se reuniu na dia 25 de outubro, com a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), para apresentar a campanha: Pelo fim da violência contra mulheres e meninas – por mim, por nós e pelas outras.

A deputada estadual declarou apoio a campanha e abrirá a sessão do dia 31 de outubro às mulheres, com a leitura da carta da UBM a sociedade paranaense e seu pronunciamento. Além de outras ações, em conjunto, que venha denunciar qualquer tipo de violência contra mulheres e meninas e o fortalecimento da lei Maria da Penha

A campanha tem como bandeira o assassinato cruel da menina Rachel Lobo Oliveira Genofre, de apenas 9 anos, vítima de violência sexual e espancamento, que dia 03 de novembro completa 3 anos desse crime brutal, até hoje sem solução.

Luciana Rafagnin está a frente na luta por elaboração e implementação de políticas públicas para mulheres, tendo como bandeira a aposentadoria para dona de casa, programas de moradia urbana, além de um olhar sensível a mulher do campo e a agricultora.

A integração da deputada Luciana Rafagnin na campanha realizada pela UBM PR é um importante passo para avançarmos e termos voz no legislativo, setor onde ainda as mulheres são minoria (apenas 4 deputadas em um universo de 50), um espaço fundamental de poder, que necessita se sensibilizar e legislar em favor do povo paranaense.

Conheça a deputada Luciana Rafagnin, essa mulher guerreira, que faz toda diferença na ALEP e no poder público:

Filiada ao Partido dos Trabalhadores de Francisco Beltrão desde 1989, a deputada estadual Luciana Rafagnin é um espelho da participação da mulher na sociedade. Cientista política e agricultora familiar, ela começou sua caminhada de atuação pelos movimentos sociais do Sudoeste paranaense, especialmente na organização das mulheres e no sindicato dos trabalhadores rurais de Francisco Beltrão.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Nossas crianças tem o direito à vida

O povo argentino reelege a presidenta Cristina Kirchner para o 2° mandato

Política

Emir Sader: O significado da vitória de Cristina

Todos os que seguem a situação argentina sabiam, desde pelo menos um ano e meio, que o governo de Cristina Kirchner havia recuperado grande apoio popular e teria continuidade. Só poderia ser “surpresa” para os que foram vítimas dos seus próprios clichês, denegrindo a imagem da Argentina e do seu governo. Agora não sabem como explicar uma vitória tão contundente, no primeiro turno, com uma diferença de mais de 8 milhões de votos para o segundo colocado.

Por Emir Sader, em seu blog
A vitória de Cristina tem o mesmo sentido da vitória de Dilma. Pela primeira vez, nos dois países, uma mesma corrente obtém, pelo voto popular, um terceiro mandato. Vitórias fundadas em políticas econômicas que permitiram a retomada do crescimento da economia – depois das recessões provocadas por governos neoliberais, Menem lá, FHC por aqui – articuladas estruturalmente com políticas sociais de distribuição de renda.

No caso argentino, a crise de 2005 aqui, foi a de 2008 lá, com a reação violenta dos produtores rurais ao projeto de lei de elevação do imposto de exportação. Em aliança com a conservadora classe media de Buenos Aires, fizeram com o que o governo perdesse parte substancial do seu apoio e terminasse derrotado na votação do Congresso. Essa derrota se desdobrou numa derrota eleitoral, quando já se sentiam os efeitos da crise internacional.

Tal como aqui, a oposição acreditou que havia desferido um golpe mortal nos Kirchner e se preparava já para voltar ao governo, em meio a disputas enormes entre todas as suas tendências, unidas na oposição e na ambição de sucedê-los no governo.

Para surpresa da oposição, o governo reagiu positivamente – como aqui – diante dos efeitos da crise, com políticas anticíclicas e renovando suas políticas sociais. Os reflexos não tardaram a surgir e o governo passou a reconquistar apoio popular, até que, a partir do ano passado, tendo recuperado iniciativa, voltou a aparecer como o grande agente nacional contra a crise.

Dois fatores vieram consolidar essa reação. O primeiro, as comemorações do bicentenário da independência argentina, que despertou grande fervor popular, especialmente em amplos setores da juventude, capitalizados evidentemente pelo peronismo, com sua tradicional marca nacionalista.

O outro, foi a súbita morte de Nestor Kirchner, que alguns previram – lá e cá – que seria um golpe definitivo no kirchnerismo. Nesse momento, Cristina se assumiu como estadista à altura daquele momento crucial da historia argentina, dado que Néstor era o candidato à sua sucessão e o maior dirigente político do processo que ele mesmo havia iniciado.

Cristina fez daquela perda um momento de afirmação do processo político protagonizado por Néstor e por ela, no bojo da recuperação do apoio popular, que tinha seu fundamento no sucesso das novas iniciativas de políticas sociais – bolsas para a infância, para a terceira idade, para os desempregados, entre outras iniciativas.

Enquanto isso, a oposição se digladiava, conforme via a recuperação do prestígio do governo, na disputa pela sucessão presidencial, em um processo suicida, que veio complementar o cenário político que foi tornando Cristina cada vez mais favorita para triunfar, até mesmo no primeiro turno.

As prévias eleitorais de agosto, finalmente, cristalizaram todas essas tendências, permitindo prever as melhores perspectivas para Cristina, que se confirmaram plenamente nas eleições de domingo (23). Cristina teve um triunfo esmagador, além de recuperar a maioria na Câmara e aumentar no Senado, e eleger oito dos nove governos estaduais em jogo.

Ela triunfa e a oposição, dividida entre vários candidatos, sofre sua maior derrota, deixando o campo aberto para novos e grandes avanços do governo. Lá, como aqui, a segunda década do século 21 estende a vigência de um governo que busca alternativas de superação do neoliberalismo, nas condições da herança pesada que ambos receberam, avançando na direção do pós-neoliberalismo.

Consolida-se o campo progressista latino-americano, confirmando que essa é a vida das forcas populares para a superação das desigualdades e injustiças, para o fortalecimento da integração regional e para a afirmação de uma América Latina soberana.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Nota: UBM PR: Mulheres em luta contra a violência da mídia golpista

Historicamente as mulheres são vítimas da violência em todas suas dimensões, e um setor reacionário da mídia é um dos principais promotores da violência simbólica contra a imagem, a autoestima e a emancipação social feminina.

Assistimos há décadas anúncios que rebaixam o corpo da mulher a mercadoria, programas que ditam até a forma do corpo da mulher, em um processo padronizado de consumismo e opressivo de comportamento, reduzindo o Ser Mulher a um objeto, a propriedade que se relaciona a cerveja, a carros ou ao desejo simplesmente.

Essa mídia atrasada, é a mesma que quando uma mulher foge a lógica imposta é desqualificada, se é séria é classificada como dura, feia, mão de ferro, se sorri é Barbie. Essa mídia tentou pautar a campanha a presidente da república da Mulher Dilma, não com o grande debate que a nossa nação, um país continental necessita, mas transformou em uma questão mesquinha, com foco religioso e moral, o debate sobre aborto, que é um assunto de saúde pública, em assunto de segurança nacional.

Hoje, a União Brasileira de Mulheres, uma entidade política que luta por direitos, vem denunciar mais um triste episódio que assistimos e lemos nos grande veículos de comunicação. Um ministério que recebia o menor valor de recurso da união, herdado do governo FHC rebaixado a segunda divisão, sem política própria, em nove anos se tornou uma potência nacional. Após sediar o Panamericano teve a capacidade de convencer o mundo que a Copa e as Olimpíadas seriam possíveis no Brasil. Ao mesmo tempo que atende milhões de crianças em projetos sociais, oportunizando acesso a meninas e meninos a prática esportiva e ao lazer também busca a construção de uma nova geração de atletas para o nosso país. Além do incentivo real aos mais diversos esportes de rendimento e a atletas, com projeção internacional do nosso país.

Os avanços sociais da luta das mulheres superam a grande mídia, conquistam leis, elegem presidenta da república, e não se calam diante das injustiças. Os ataques ao ministro Orlando são mentirosos e sem provas, e nós, mulheres e homens que sonham, lutam e anseiam por uma sociedade justa, humana, que constroem um Brasil diferente vamos ás ruas em defesa da verdade e da justiça.

São José dos Pinhais, 20 de outubro de 2011

Executiva Estadual da UBM PR