Ontem a Secretaria de Justiça do Paraná Maria Tereza Uille Gomes, recebeu as lideranças feministas, Elza Maria Campos da União Brasileira de Mulheres, Antonia Passos do Fórum Popular de Mulheres, Alzimara Bacelar da Federação de Mulheres do Paraná e Terezinha Pereira, presidente do Conselho Estadual da Mulher do Paraná, para discussão acerca da reivindicação da Secretaria de Mulheres.
Nesta oportunidade as lideranças de mulheres apresentaram a trajetória da criação do Ministério das Mulheres bem como da trajetória do movimento no Estado do Paraná. Também estavam presentes na audiência à Diretora Geral Edina Maria de Paula e a Assistente Social Vanusa Ferreira Calão da SEJU. Na oportunidade a diretora geral, informou sobre a transformação da Secretaria em Justiça e Direitos Humanos além da pasta ficar responsável pelos conselhos da Criança e do Adolescente, Pessoas com Deficiência, Direitos Humanos, da Pessoa Idosa e da Mulher.
Nesta ocasião, a Secretária informou que fará conversa com o governador e que de antemão informa que defenderá a criação de uma coordenadoria da mulher na Secretaria da Justiça e também acatou a reivindicação do movimento de transformar o Conselho da Mulher em caráter deliberativo, pois o mesmo é consultivo. Também solicitou a apresentação de uma proposta por parte do Conselho Estadual da Mulher de um plano de políticas para as mulheres, com programas e projetos, além de uma proposição de um centro de referência de atenção à mulher em situação de violência.
Em junho de 2010, o então governador Pessuti enviou proposta da criação da Secretaria da Mulher para a Assembléia Legislativa, que recebeu emenda do deputado Helio Rusch, emenda esta não aceita pelo movimento de mulheres a de que a discussão da mulher fosse da alçada da Secretaria da Família. No mês de fevereiro deste ano o governador Beto Richa retirou o projeto da Assembleia Legislativa.
O movimento de mulheres fará o ato no dia 29, às 14hs em frente à Assembleia no centro cívico, cobrando a criação desta Secretaria. Somente os Estados do Paraná e de Piauí não tem uma pasta para as questões de gênero.
Ao final da reunião uma boa notícia o da criação da Defensoria Pública, luta histórica dos movimentos sociais. Há 22 anos os movimentos lutam pela criação da Defensoria.
Um comentário:
muito bom, será que agora vai???? e o Conselho da mulher, está atuante???
Postar um comentário