sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Filme Hoje defende necessidade de não esquecer crimes da ditadura

CULTURA


Em meio à discussão no Congresso Nacional sobre a criação da Comissão da Verdade, o filme Hoje, de Tata Amaral, defende a necessidade de "não esquecer" os crimes ocorridos durante a ditadura militar do Brasil. O longa-metragem, que chegará às telas no próximo ano, foi exibido nesta quinta (29) no 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

A Comissão da Verdade foi aprovada na Câmara no último dia 21 e está no Senado aguardando para ser votada. Grupos que apoiaram a ditadura classificaram como "revanchismo" a iniciativa, proposta no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O filme vai na direção contrária. O longa-metragem lança luz sobre o que se passou nos porões da ditadura para que o país possa debater e cicatrizar as feridas dos passado. Tudo isso sob um ponto de vista intimista e pessoal – no caso, o da protagonista, Vera (Denise Fraga), que procura superar as dolorosas consequências de sua militância, depois de receber uma indenização que lhe permitiu comprar um pequeno apartamento.
Em entrevista, Denise Fraga defendeu a necessidade de se lembrar do passado. Para a atriz, não se deve ficar remoendo o passado, mas também não dá para esquecer as atrocidades da ditadura. “Não dá para simplesmente fechar o baú. Além disso, é necessário ter acesso à história. Não dá para trancar a história, ter um parente desaparecido e não ter direito de saber o que aconteceu com ele.”
Denise Fraga disse que Vera, pela profusão de sentimentos, foi uma das personagens mais complexas que já interpretou. "Talvez seja a mais complexa personagem que eu tenha feito. É um filme cheio de camadas de sentimentos. Vera é uma ex-militante política, que passou por tortura, teve o marido desaparecido e está tentando se refazer. O filme ajuda a gente a ver, rever e pensar sobre as pessoas que passaram por esse período [a ditadura].”
A atriz comentou que, embora não tenha nenhuma vivência pessoal nem familiar deste assunto, trata-se de um tema que a inquieta. “Acho muito difícil digerir essa história da tortura, o fato de ela ser possível, a sofisticação de métodos que atingiu, ela não ter sido penalizada. Queria entender o que se passava na cabeça daquelas pessoas. Como atriz, investigo o humano. E humanamente, não consigo entender”.
O fato de o co-protagonista ser uruguaio, que cria uma estranheza a princípio, também foi considerado positivo pela atriz no sentido de “criar um símbolo de uma união latino-americana dessas histórias terríveis” – já que países como Uruguai, Chile e Argentina viveram também ditaduras militares e processos repressivos recentemente.
O ator uruguaio Cesar Troncoso, de O Banheiro do Papa, conta que em seu país ainda paira a mesma falta de acesso a informações sobre os crimes da ditadura militar.
Na sua opinião, Hoje não estimula a remoer o passado, mas oferece uma oportunidade de "construir um futuro" sem os mesmos erros. "Quando há uma coisa terrível em sua vida, não dá para esquecê-la. Lembrar não significa olhar para trás e sim olhar adiante. Eu tenho uma filha de 13 anos. Quando ela tiver 20 anos, as pessoas podem querer repetir o que já foi feito e ela precisará saber o que não se pode aceitar".
Troncoso deu uma interpretação introspectiva à sua personagem no filme. Recorreu pouco às palavras, mas com uma expressividade que passa o peso do sofrimento de quem foi torturado. "Para mim, a importância das coisas está no olhar, está no silêncio", destacou Troncoso. "O silêncio tem a possibilidade de ser uma coisa muito pesada. Um filme como Hoje, que tem tanta sensibilidade, tem muita coisa que não são ditas, mas estão ali. Não sei se isso vai ser dito no filme, espero que sim. É um filme de olhares.”
A nacionalidade do ator, a princípio rejeitada por Jean-Claude Bernardet, um dos roteiristas de Hoje, terminou fazendo sentido para ele. “Quando soube que o ator seria estrangeiro fiquei um pouco preocupado. Esta história, aliás, só poderia ser brasileira ou até uruguaia, porque em nenhum dos dois países houve uma resolução desse passado da ditadura. Esse passado apodrece dentro dos personagens”, apontou.
Dedicado a Luiz Alves de Souza, o filme incorpora também um componente autobiográfico da diretora, mas sem vinculação política. Trata-se de seu ex-companheiro, pai de sua filha Caru – uma das produtoras do filme -, a quem Tata não teve, por muitos anos, coragem de contar que ele havia se suicidado. Uma dificuldade de enfrentar o próprio passado que marca especialmente o perfil da personagem de Denise na história e permite a oscilação de versões e climas ao longo da narrativa, criando dúvidas sobre o personagem de Luiz.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

UBM PR apóia nota da UNEGRO



*DIREITOS HUMANOS



UNIÃO DE NEGROS E NEGRAS PELA IGUALDADE


SOLICITAÇÃO

A UNEGRO (União de Negros e Negras pela Igualdade) entidade organizada em 25 estados da federação, através de sua representação estadual, denominada UNEGRO/PARANÁ, vem por meio desta solicitar aos órgãos competentes abaixo relacionados:

Secretaria Geral da Presidência da República;
Ministério das Relações Exteriores;
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República;
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial;
Ministério da Justiça;
Ministério Público Federal;
Governo do Estado do Paraná.

Imediato acolhimento e acomodação para providências cabíveis, aos nigerianos que estão presos em condições desumanas, no navio mercante Yasa Kaptain Erbil, de bandeira turca, no litoral do Paraná, na cidade de Paranaguá.
O Brasil é signatário da Declaração de Durban adotado na Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata em 2001 e não pode de maneira alguma atestar quaisquer ações que ferem a dignidade humana.
Neste sentido a situação em que se encontram os nigerianos, neste momento, no litoral do Paraná, viola qualquer tratado nacional ou internacional de direitos humanos o que responsabiliza o estado brasileiro pela situação.
Denis Denilto Laurindo
Coordenador Geral da UNEGRO/PARANÁ





domingo, 25 de setembro de 2011

COORDENADORA DA UBM PR PARTICIPA DO I FÓRUM ESTADUAL DO PCDOB DO MOVIMENTO SOCIAL

O PCdoB – Partido Comunista do Brasil realizou no ultimo sábado (24) a Plenária Estadual dos Movimentos Sociais. O evento aconteceu no auditório do Sindicato dos Fumageiros. Na pauta, a discussão sobre a atuação dos movimentos sociais, tendo em vista o Novo Projeto nacional de Desenvolvimento do partido, bem como os desafios partidários no Estado. Durante o encontro foi constituído o Fórum Estadual de Movimentos Sociais do PCdoB. Participaram da plenária, representantes das frentes dirigidas por comunistas: UBM, CTB, UJS, UNEGRO, CEBRAPAZ.
“Nós comunistas não associamos mobilização social a oposição, e não acreditamos em mudanças profundas sem pressão e mobilização social. Acreditamos na força das massas nas ruas com direção política, provadas em vários episódios de nossa história, como o movimento abolicionista, a luta pela República, pelo petróleo, as Diretas Já, impeachment de Collor e tantos outros momentos em que o povo foi para as ruas e determinou um futuro diferente. Estamos, também, observando a força das massas populares nas ruas dos países árabes e do norte da África.” Afirma Edson.

A UBM PR participou da criação do Fórum indicando a Companheira Mirian Zampiri para representar a entidade.

“A UBM PR tem se desdobrado para alcançar inclusive a mulher que mais precisa da entidade, a que sofre violência e opressão em seu cotidiano e não tem amparo, a que convive com a opressão em suas casas, em seu local de trabalho, entre outros; “A UBM PR tem a clareza da luta maior, a da emancipação social, a luta classista, a luta por uma sociedade justa e fraterna, mas temos concomitantemente a luta diária, a opressão em quatro paredes, nas relações de poder por menor que seja. Só na luta real do movimento real poderemos “fincar o pé”, influenciar na vida das mulheres, criar raízes no movimento. Uma é ligada a outra”. Afirmou a Coordenadora da Entidade Gisele Schmidt.

Sobre a participação em conferências e conselhos, para Gisele, participar delas, são uma conseqüência de quem tem movimento, de quem tem base, de quem milita. “A prioridade é a inserção, não o contrário”, dessa forma afirmou que sempre seguiu as orientações do Partido Nacionalmente, “povo na rua, pauta política e unidade”.

Para a coordenadora, a nossa organização não pode mais ser seguidistas de outras forças do movimento social, temos que ter política e agenda própria, identidade, nos assumir enquanto movimento popular e abrir as portas da entidade para as mulheres reais, pois acreditamos que como afirma Marx “(...) nada valem as idéias sem homens que possam pô-las em prática”.

A UBM PR saúda a iniciativa da secretaria de movimentos sociais e se coloca a disposição para que juntos, mulheres e homens, possamos construir um mundo de igualdade, contra toda a opressão!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cinco são presos em ação da PF contra pornografia infantil

Em Curitiba, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão. Ação ocorre em seis cidades de três estados
21/09/2011                                FONTE:        Gazeta do Povo e Gazeta Maringá
Uma operação de combate a pedofilia foi desencadeada no Paraná e outros dois estados nesta quarta-feira (21). Segundo a Polícia Federal, o esquema de pedofilia foi descoberto em seis cidades dos três estados investigados. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva e foram feitas outras três prisões em flagrante.
A operação, batizada de Eco 40, é realizada em Curitiba, Mandaguaçu,, São José (SC), Cotia (SP), Campinas (SP) e São Bernardo do Campo (SP). Segundo o policial federal Marcos Koren, responsável pela comunicação da PF, os mandados de busca foram cumpridos com o objetivo de encontrar matérias de pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
Inicialmente, a PF informou que todas as prisões ocorreram em Curitiba, informação que foi corrigida posteriormente. Em Curitiba, foi cumprido um mandado de prisão e realizada uma prisão em flagrante. Na residência dos detidos, a PF encontrou um disco de dois terabytes carregado com imagens pornográficas. Em Mandaguaçu, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão e recolheu um HD, uma máquina fotográfica e memória para computador.

“As investigações ocorrem há dois anos e várias provas embasaram os pedidos de mandados de busca e de prisão. É uma ação constante que a PF realiza de combate a pedofilia”, disse Koren.
Outro mandado de prisão preventiva foi cumprido em São Bernardo do Campo. Já as outras prisões em flagrante ocorreram em Cotia e Campinas. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas seis cidades.
Todos os presos serão trazidos a Curitiba, onde ficarão à disposição da Justiça Federal. A pena para quem mantém material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes varia de um a quatro anos de prisão.



Gilvane Lopes - Nossos sonhos nunca são impossíveis

Gilvane é filha de pai e mãe guerreiros, que enfrentaram todo tipo de sofrimento mas nunca deixaram seus sonhos. Sua família enfrentou a dureza de acampamentos sem terra por 08 anos, morando em lonas diante do frio paranaense. Gilvane e seus irmãos estudaram com muita dificuldade e esforço.

Formada em magistério e em pedagogia, Gilvane cursa o segundo ano de administração pública e estimula cotidianamente mulheres a retomarem os estudos.

 Com uma história de luta e superação a companheira Gilvane compreende de perto a necessidade da organização social. Preside o núcleo UBM Pato Branco e participa, a convite, da coordenação estadual da UBM PR.

 Em Pato Branco, a UBM está se organizando em 5 sindicatos, entre eles, os dos metalúrgicos, o qual no dia 17 de setembro, participou da convenção do sindicato, dando apoio a organização da mulher trabalhadora.

 A UBM Pato Branco também participou de atividades nacionais importantes como a marcha das Margaridas em Brasília, onde levou consigo toda experiência e história da luta ligada ao campo e a mulher rural.

 Realizar sonhos, de um futuro justo, para mulheres e homens, essa é a principal luta da União Brasileira de Mulheres, que com a consolidação do núcleo em Pato Branco avança mais longos passos nessa caminhada.
 
  "É preciso sonhar mas com a condição de crer em nosso sonho, de observar com atenção a vida real, de confrontar a observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossas fantasias. Sonhos, acredite neles." V. Lenin
 

Com Dilma, as mulheres do mundo discursam em abertura da 66° assembleia da ONU - *Por Carol Lobo

“Além do meu querido Brasil, sinto-me, aqui, representando todas as mulheres do mundo. As mulheres anônimas, aquelas que passam fome e não podem dar de comer aos seus filhos; aquelas que padecem de doenças e não podem se tratar; aquelas que sofrem violência e são discriminadas no emprego, na sociedade e na vida familiar; aquelas cujo trabalho no lar cria as gerações futuras”, declarou Dilma.

A Organização das Nações Unidas, em sua 66° assembléia geral, teve pela primeira vez em sua história, o discurso de abertura de uma mulher, a presidenta do Brasil Dilma Rousseff.

Em seu discurso, Dilma abordou questões justas, como a defesa do Estado Palestino, questões ambientais, e de direitos humanos:

 “O autoritarismo, a xenofobia, a pena capital, a discriminação. Todos são algozes dos direitos humanos”.

Em outro momento, lembrou que sofreu tortura no cárcere e que, por isso, sabe como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade.

Defendeu também a luta contra a fome e a miséria no mundo, a necessidade de uma regulamentação no sistema financeiro, defendendo uma união mundial e contribuições dos países emergentes para sair da crise

A nossa presidenta destacou esse século como o das mulheres, abrindo seu discurso com as seguintes palavras:
 
"Senhoras e senhores,


Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo.

É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico.

Divido esta emoção com mais da metade dos seres humanos deste Planeta, que, como eu, nasceram mulher, e que, com tenacidade, estão ocupando o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza, senhoras e senhores, de que este será o século das mulheres.

Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino. E são também femininas duas outras palavras muito especiais para mim: coragem e sinceridade. Pois é com coragem e sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje."

* Carol Lobo é pedagoga e da Vice Presidenta da UBM PR
















segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Adeus a Wilma Kayel: professora, comunista e feminista morre aos 76 anos

Ontem, em um dia ensolarado na cidade de Curitiba faleceu, vítima de câncer, a professora, comunista e feminista Wilma Kayel. Wilma era defensora ardorosa do Sistema Único de Saúde (SUS) - em particular dos direitos sexuais e reprodutivos.

O movimento progressista de esquerda, os movimentos da saúde das mulheres no Estado do Paraná encontram-se em luto, por ter perdido uma revolucionária que desde criança teve contato com os ideais libertários. Seu pai, um militante comunista, ensinou à Wilma a prática que sempre quis e buscou. Wilma atuou na clandestinidade e lutou pela democratização do país. Sempre firme nos princípios e sensível na luta diária para defendê-los.

Desde que se filiou ao PCdoB, integrou-se à vida partidária e, como professora, e diretora de escola por 30 anos, compreendeu a necessidade da luta emancipacionista e incorporou a luta das mulheres através da União Brasileira de Mulheres (UBM).

Teve papel relevante na área da saúde. Atuou por vários mandatos no Conselho Estadual de Saúde e na Comissão de Saúde da Mulher, sempre se posicionando com firmeza e destemor na defesa do SUS e da saúde da mulher.

Wilma receberá diversas homenagens por sua luta dedicada à libertação das mulheres e do nosso povo. As diversas mensagens recebidas demonstram o exemplo de dedicação da Wilma à causa socialista, em especial às causas da emancipação feminina. Já há proposições de homenagens na Conferência Estadual de Saúde e de Políticas para as Mulheres e do PCdoB do Paraná.

No sábado na reunião de lançamento do Núcleo da UBM-Curitiba, a Assistente Social e militante histórica do Paraná, Maria de Fátima Azevedo, em nome das ubemistas rendeu justa e emocionada homenagem à companheira Wilma. “Nós, Mulheres da UBM, não poderíamos deixar de dirigir palavras em reconhecimento à luta e dedicação desta guerreira pela perda irreparável, mas fica a marca de sua luta, de sua generosidade, de sua dedicação como militante, mulher, mãe e da pessoa querida entre nós”, declarou.

Wilma Presente!



Por Elza Maria Campos, coordenadora nacional da UBM.
Fonte: http://www.ubmulheres.org.br/



Abaixo as diversas mensagens recebidas:

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.Quem conheceu a Wilma sabe da sua grandeza em defesa de grandes causas.Que possamos nos fortalecer no seu exemplo.

Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Ela é assim aonde estiver ...
Cora Coralina

Cleusa Lima - UBM - Paraná


Nosso partido dve se solidarizar com familia.Todos nós nos sentimos enlutados.


Chico Brasileiro - Presidente PCdoB Paraná

Com muita tristeza, tristeza mesmo, recebo esta notícia. Por todas nós, mas eu pessoalmente por ter pisado ao lado dela em muito barro pelas vilas, caminhado em muitas praças e ruas, resistido ao conservadorismo dessa terra, que Wilma soube encarar por muitas décadas. Queridas, transmitam nossa solidariedade e a recebam também, pois sei que o movimento de mulheres do Paraná perde uma de suas mais queridas lutadoras. Abraços,

Telia Negrão – Secretaria Executiva da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos.

Em meu nome e da Casa da Mulher Catarina nos solidarizamos com a dor e o sentimento das companheiras do Paraná. Perdemos uma grande mulher feminista, lutadora das causas libertárias e da saúde. Cada vez que perdemos alguma de nós, o feminismo fica mais pobre, mas o legado de nossas companheiras só engrandece a nossa causa. Um grande abraço,

Clair Castilhos – Casa da Mulher Catarina

As perdas são sempre dolorosas e tocam profundamente nossas emoções. Nunca queremos perder nossos entes queridos. Mas a vida é finita, infelizmente. Nosso abraço solidário às companheiras da UMB e familiares.

Margarida Pinheiro - CETRA – Fortaleza (CE)

Somo-me da dor da UBM – Paraná à perda de uma pessoa querida. Dado o que falam sobre ela, é mais uma lacuna para certamente a imensa demanda que vocês já têm. Além do que um elo que se perde de um elo na corrente pelas causas coletivas, é o encurtamento desta quando se necessita do seu alargamento/comprimento. Abraços solidários,

Fátima Almeida, da UBM-Bahia

Wilma foi, em primeiríssimo lugar, uma comunista. Não um tipo meia sola de comunista que não raro vermos atualmente, mas uma comunista de forte conteúdo ideológico, partidária, sobretudo, moldando sua vida com o compromisso revolucionário e a ética proletária. Seu pai militou com meu avô, nas fileiras do nosso Partido. Precisamos homenageá-la de alguma forma. Sugiro que haja uma intervenção especial sobre a Wilma no Pleno do dia primeiro próximo, a reverência de um minuto de silêncio e um registro de sua morte (e o elogio de sua vida). Wilma, você foi, e sempre será uma grande inspiradora de nossa trajetória revolucionária rumo ao socialismo! Aos familiares da nossa querida camarada, minha irrestrita solidariedade na dor,

Luiz Manfredini – Jornalista, escritor da direção Estadual do PCdoB – Paraná.

Quase sem palavras, mas não posso deixar de dizer o quanto aprendi com Dona Wilma estes últimos tempos, uma delas, o que é sororidade; em plena doença ela me liga para orientações de como conseguir um medicamento que não lembro o nome, mas a principal preocupação dela era como poderia fazer para que outras mulheres também tivessem acesso. Emocionei-me; não preciso dizer que ela foi até a SESA (Secretaria Estadual de Saúde do Paraná) e protocolou ofício respectivo,

Alaerte Leandro Martins - Rede de Mulheres Negras do Paraná.

Conheci Dona Wilma como militante atuante dos movimentos de saúde em particular das Conferências e Conselhos, lutando sempre pelo fortalecimento do SUS e pela saúde da população. Esperávamos homenageá-la ainda em vida na 10ª Conferência Estadual de Saúde do Paraná, como exemplo de participação e dedicação à saúde. Dona Wilma deixa um legado, cumpriu com méritos sua jornada, lutou pela causa coletiva e por isto tem nosso respeito e gratidão. A melhor homenagem que podemos fazer é perpetuar sua memória e prosseguir na luta,

Michelle Caputo Neto – Secretário Estadual de Saúde do Paraná.

Como destaquei no Encontro da UBM – Curitiba. Somos energia pura condensada! Tenho certeza absoluta que a Wilma vibrou com nossa energia e o ser se iluminou! Agora ela é luz no Universo! Linda a homenagem da Fátima e da Sueli Obrigada pelo momento, Wilma vai ao som da nossa música da UBM! Vai com o nascimento da primavera derramando sua LUZ para trazer mais flores e VIDA! Saudações emancipacionistas à Wilma, que agora é verdadeiramente LIVRE!

Maria Isabel Correa, do Conselho Nacional da UBM e Secretária de Mulheres do PV – PR

Manifesto meu pesar e tristeza pelo falecimento da nossa guerreira WILMA KAYEL, mulher de fibra, iluminada, inteligente,atualizada, lúcida, justa, terna, delicada, UMA GRANDE MULHER. Minha querida WILMA, meu eterno carinho, respeito e admiração como pessoa e por sua inestimável contribuição nas lutas pela saúde das mulheres do Paraná, dentre outras,

Vânia Muniz Néquer Soares – Feminista Doutora em Saúde Pública

Gostaria de solidarizar-me com o depoimento da Telia. Tive também a oportunidade de estar com a guerreira Wilma em alguns momentos de lutas que se podia dizer quase perdidas. No entanto, ela não deixava morrer a esperança e nem deixava que a gente desistisse da batalha. E no fim sempre avançávamos. Tinha a coragem de receber as críticas de cabeça erguida e não se intimidava com as ameaças. Para mim ela sempre será um exemplo a ser seguido. Tenho certeza que o movimento de mulheres do Paraná tem hoje uma perda irreparável. Meus sinceros sentimentos,

Terezinha Mafioletti – Rede Feminista de Saúde do Paraná

"Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça” (Leonardo da Vinci). Pessoas como a Wilma não morrem, se eternizam,

Tenente Luci Belão

Que triste notícia. Realmente o falecimento de Wilma é uma grande perda para o movimento social de mulheres do Paraná e do Brasil. Que a história de determinação de Wilma, com sua trajetória verdadeiramente feminista, continue inspirando nossa luta em defesa das mulheres e em defesa da saúde pública, de qualidade e humanizada. Apoiamos a justa homenagem a essa grande mulher,

Elaine Galvão, Assessora Técnica da Secretaria Municipal da Mulher de Londrina – Paraná

É com muita tristeza que recebo esta notícia. Faz pouco tempo que conheci a Dona Wilma, portanto, convivi pouco tempo com ela. Mas foi suficiente para admirá-la, respeitá-la e aprender com sua simplicidade e tamanha sabedoria,

Elivani Sarri – Rede de Atenção à Saúde da Mulher do Paraná


Sobre a Wilma, todas as lembranças que tenho da camarada são ligadas a duas palavras: luta e alegria. Gostaria que a tônica de todas nossas manifestações fosse nesse sentido. Ela não perdeu a luta pela vida, ela não perdeu nenhuma luta, ao contrário. Quantas vitórias a Wilma e as mulheres paranaenses têm somado ao longo da trajetória de luta dessa guerreira, dessa heroína do movimento popular. Ninguém que vive a vida e planta o que a nossa saudosa camarada viveu e plantou perde ou morre. Sim, hoje eternizamos a sua história e mais uma vitória somada a tantas outras, por si e pelo povo. Camarada Wilma Kayel, Presente!

Carol Lobo, da UBM-Paraná

Quem teve o privilégio de compartilhar com a Wilma sua trajetória de lutas pela saúde e, em particular pela saúde da mulher, sabe que a perda com seu falecimento é muito grande. Mas os frutos que estamos colhendo, ainda que de forma incipiente, com a implementação da RIAMulher, apenas para citar um exemplo, resultam das sementes que ela ajudou, corajosamente, a plantar. Pretendia propor que fizéssemos uma homenagem, em vida, a ela na III Conferência Estadual da Mulher, agora mantenho a proposta, mas sem a possibilidade de tê-la conosco. Que sua energia nos ajude a continuar as batalhas que temos pela frente,

Carmem Ribeiro - Rede Feminista de Saúde- PR, Conselheira Estadual da Mulher do Paraná.



Nós mulheres, população pobre, ficamos órfãos, sem vez e sem voz! Que perda irreparável,

Ilda Machado de Lima Koaski – Rede de Atenção à Saúde da Mulher – PR


Tristeza pela perda da Dona Wilma Kayel. Que sua coragem, disposição e firmeza de lutar pelos direitos das mulheres, especialmente pelo direito à saúde, permaneçam na memória e na história de construção do SUS no nosso país. Que ela descanse em paz e que sua família tenha forças para superar a dor. Abraços,

Maria Goretti David Lopes, Chefe de gabinete da SESA – PR

Elza, tive o prazer de conhecer a dona Wilma nas nossas reuniões da Comissão. Foi pouco tempo de convivência, mas um tempo de respeito! Leve meu abraço junto com o seu aos familiares e um gesto de carinho a dona Wilma por mim,

Terezinha Pereira - Presidente do Conselho Estadual da Mulher do Paraná

Sinto tristeza e saudades. Wilma foi uma das minhas referências no movimento de mulheres. A ela, toda minha gratidão. Cumpriu sua missão! Que descanse em paz,

Antonia Passos - Fórum Popular de Mulheres do Paraná

Que tristeza saber que a nossa querida Wilma se foi! Gostava muito dela, seu jeito carinhoso, mas sempre firme na defesa dos direitos, não só das mulheres. Curiosa, sem medo de perguntar e se informar, ela veio paras as lutas da saúde no início dos anos 90 e foi aos poucos dominando os principais argumentos em defesa de políticas públicas de saúde para as mulheres. Foi um privilégio ter estado com ela em tantas lutas, como a criação do Fórum Popular de Mulheres-setor saúde - e a criação do Programa estadual de prevenção do câncer de colo aqui no Paraná em 96 ou 97,

Ligia Mendonça - Militante do Movimento da saúde e Feminista


Lembro de uma reunião do Partido. Depois de uma de suas falas, em que disse: "São palavras de uma "velhinha", que nunca abandonou as ideias comunistas,

Carlos Maia – do PCdoB de Curitiba



Grande guerreira, camarada Wilma, sua luta e sua vida nos inspiram a continuar lutando por liberdade e justiça,

Nereu Faustino Ceni, da direção Estadual do PCdoB –Paraná

Enorme perda não só para o movimento de mulheres, mas para o Paraná. Uma grande guerreira deixa o combate! Elza transmita aos familiares meus sentimentos,

Elza Correia, professora e militante feminista –Conselho Estadual da Mulher do Paraná.

Todos estamos tristes pela morte de nossa lutadora camarada. Pesar à família e todos que lutamos pela construção dos caminhos da igualdade,

Elton Barz, da direção do PCdoB de Ponta Grossa.

Que Dona Wilma esteja em paz onde estiver. Foi uma lindinha comigo e sempre muito carinhosa. Sempre me ligava para perguntar o que eu achava disso ou aquilo, coisas do Conselho. Sempre comentava com ela sobre a sua maneira de se vestir, pois estava sempre lindinha e na luta do controle social. Sem comentários, pois, sua conduta foi sempre baseada na ética e no compromisso. Saudades minha querida e com certeza seu sorriso doce não será esquecido,

Liliam Cristina Brandalise - Secretaria Executiva do Conselho Estadual de Saúde do Paraná.

Muito triste, muito triste, mesmo. Grande camarada... Conheci-a na clandestinidade, quanta luta. Firme nos princípios e sensível na luta diária para defendê-los. O movimento e o mundo perdem sua generosidade! Um abraço carinhoso,

Lenilda Assis – do PCdoB de Campo Mourão.

Dona Wilma, uma Mestra. Aprendi muito com ela. Quando já estava cansada de ligar convidando para reuniões e atos, ela sempre mostrava força e disposição e conseguia o que pouca gente consegue: agregar. Ela era uma grande agregadora. Wilma Kalil... PRESENTE!,

Islany Regina – do movimento de saúde do Paraná

Sentirei muita falta da Wilma. Você sabe que ela foi uma das minhas inspirações na luta pela saúde da mulher entre outras coisas,

Sueli Coutinho – Assistente Social e ubemista

Estou triste, muito triste ao saber através do Blog do Esmael do falecimento de Wilma Kayel. Presenciei a sua luta pela vida pelos menos favorecidos e a sua militância. Enfim, o que ela representou para nós no Conselho de Saúde nos períodos em que juntos estivemos. Transmita meus sentimentos a seus familiares,

Joel Tadeu – Movimento Comunitário de Londrina – Paraná

Pêsames pelo falecimento da veteraníssima militante camarada Wilma, a quem falhamos render um último tributo ainda em vida se tivéssemos sido ágeis na materialização do intento de colher um depoimento para a memória dos comunistas do Paraná. Entretanto, mais que ir ao velório, melhor ainda será fazer-se evento onde essa memória da luta da camarada seja minimamente recuperada e homenageada. Assim também, o exemplo de dedicação vitalícia da Wilma à causa socialista, em especial às causas da emancipação feminina, fica guardado para as novas gerações de membros do PCdoB e da UBM,

NitscPaulo Adolfo Matoso he, da direção do PCdoB de Curitiba e do Estadual.

Estamos com muita tristeza pela perda de nossa querida Wilma Kayel, camarada, feminista, companheira ubemista, lutadora, guerreira, defensora dos direitos das mulheres, da saúde. Esta brava companheira travou e venceu muitas lutas por um mundo melhor, com justiça, igualdade. Hoje perdeu sua última luta, a luta pela sua vida. Mas seu exemplo de coragem e de vida nos acompanhará,

Miriam Zampiri dos Santos, da UBM Paraná e UBM-Curitiba.




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Feministas denunciam publicidade sexista em data comemorativa

Exposição do corpo feminino de forma acentuada, mulheres mostradas apenas como frágeis, doces e românticas ou como simples objeto de desejo masculino. Esses são exemplos de situações sexistas observadas em alguns anúncios publicitários. O tema foi lembrado esta semana por organizações feministas por ocasião do Dia Internacional da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação – 14 de setembro.


As cervejarias são uma das mais denunciadas por publicidade sexista.

Em um documento publicado no sítio da Federação de Mulheres Progressistas, as feministas chamam a atenção para propagandas em que as mulheres aparecem como público exclusivo, mesmo que o produto seja para uso masculino e feminino. Outro caso de anúncio sexista é aquele em que a mulher é invisível, ou seja, a propaganda utiliza apenas o masculino para se referir aos dois gêneros.
Para elas, também são exemplos típicos de anúncios sexistas aqueles em que as mulheres são retratadas como dependentes e sustentadas por um homem; abordadas somente como mães, esposas e donas de casa; representadas como femininas, doces e carinhosas ou, no extremo oposto, como chatas, invejosas, mandonas e fofoqueiras, reforçando, dessa forma, estereótipos; valorizadas apenas pela beleza física; ou mostradas em profissões ou cargos inferiores aos dos homens.

Para evitar situações desse tipo, a Federação sugere que as agências de propaganda criem manuais de estilo com perspectiva de gênero e adote ações como não utilizar o masculino para englobar os dois gêneros, utilizar termos comuns para o masculino e o feminino, evitar a subordinação do gênero feminino e o uso exclusivo do masculino para se referir a determinados cargos, principalmente quando desempenhados por mulheres, e substituir a palavra escrita em um gênero pelo oposto para saber se a frase é ofensiva para algum dos dois.

O Dia Internacional da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação foi celebrado na quarta-feira (14) em várias partes do mundo. A data foi instituída durante do 5º Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1990, em San Bernardo, Argentina.

A escolha do dia foi para homenagear o programa Viva Maria, que entrou no ar pela Rádio Nacional de Brasília (Brasil) no dia 14 de setembro de 1981. Comandado pela radialista Mara Régia di Perna, o programa discutia questões feministas e abriu espaço para o movimento de mulheres.

Dentre as lutas feministas visibilizadas pelo programa estavam a criação da primeira delegacia de Atendimento da Mulher de Brasília e o incentivo à amamentação materna. Viva Maria permaneceu no ar até maio de 1990, quando a radialista Mara Régia foi demitida por Fernando Collor de Mello, então presidente do Brasil, que a considerava como uma "liderança negativa”.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Programação de Atividades do Núcleo UBM Curitiba

Caras companheiras!!



É com grande prazer que convidamos a todas para a criação do Núcleo da UBM Curitiba.

Será no dia 17/09 as 9h no CRESS PR, sito a Rua Monsenhor Celso, 154, 13° andar.

Programação:
1. - Abertura com música de Maria Isabel Corrêa,

2 . - Apresentação do Histórico da UBM

3. - Criação do Núcleo de Curitiba - composição da Coordenação; - Calendário de reuniões...

4. - Propostas de trabalho (plano de lutas)

5. - Atividades artístico-culturais.... (dança, teatro, música, oficinas etc.)

6. - Lançamento de concurso de camiseta da UBM Curitiba.


Contamos com a presença de voces!!!!



Comissão Organizadora:

Matsuko Mori Barbosa

Miriam Zampiri dos Santos

Graciela Scandurra

terça-feira, 13 de setembro de 2011

UBM PR consolida núcleo em Curitiba

Com grande prazer convido todas a prestigiarem e participarem da Oficialização do Núcleo da UBM de Curitiba, que será dia 17/09 as 9h no CRESS PR, sito a Rua Monsenhor Celso, 154, 13° andar.

Conto com todas,

Gisele Schmidt

Coordenadora UBM PR

UBM PR realiza sua 1ª Conferência Temática de Politicas para as Mulheres

Sexta-feira dia 16/09 estaremos realizando nossa 1ª Conferência Temática de Politicas para as Mulheres, a partir das 9h, sito a Rua José Alcides de Lima, 2868 - Capao Raso - Curitiba / PR, no SINTRAFUCARB.

 

PROGRAMAÇÃO:

 

TEMA: Qualidade de Vida x Produtividade

Palestrante: Maria Zuleica Koritiaki

9h - Abertura - Coordenadora da UBM PR
 

9h10 - Ginástica Maluca - Professora Janaina
9h30 - Palestra Qualidade de vida x Produtividade
10h30 - Café

11h - Avaliação Física - Profissionais de Educação Física de São José dos Pinhais


domingo, 4 de setembro de 2011

UBM PR e CTB Organizam Pré Conferência Temática Sobre Saúde da Mulher da Fábrica

No dia 01 de setembro, a coordenadora e a vice Gisele Schimidt e Carol Lobo, se reuniram no Sintrafuncab, com a Secretária de Mulheres da CTB Luciana Marinho, a Secretaria de Mulheres do Sindicato dos Fumageiros Ivonir e o Secretário de Finanças da CTB Célio Neves (Bolinha), para organizar a conferência temática sobre saúde da mulher.

O evento será realizado no dia 16 de setembro, às 9h, no sindicato, e o tema central é a prevenção da saúde através do lazer. "Quanto tempo do dia da mulher é direcionado para que ela possa fazer o que gosta". A palestrante é a Maria Zuleika, pesquisadora, mestra na área do lazer e coordenadora da UBM PR. 

A UBM PR realizará além dessa mais duas conferências temáticas , sobre Mulher e Poder. Em Curitiba na Faculdade Unibrasil, dia 16/09 e em São José dos Pinhais, dia 17/09.