Foi realizado na manhã deste sábado 06 de novembro, ato público “Pelo fim da violência contra as mulheres e meninas! Por Mim, Por nós e Pelas Outra e pelo direito a uma vida sem violência!”. A manifestação aconteceu na Boca Maldita em Curitiba com a montagem de uma barraca, distribuição de Manifesto e encerramento na Praça Rui Barbosa, em frente ao local em que a pequena Raquel tomava o ônibus para dirigir-se para sua casa. No dia 03 de novembro a menina Rachel Genofre de 9 anos, desapareceu e foi morta após sofrer violência sexual e largada dentro de uma mala na Rodoviária em Curitiba.
O Ato foi realizado pela União Brasileira de Mulheres, com apoio de Entidades do Movimento Feminista e de mulheres de Curitiba, e contou com a presença dos familiares da menina, de diversos movimentos sociais, da Senadora Gleisi Hoffmann além de um grande contingente de jornalistas de vários veículos de comunicação.
A coordenadora nacional da UBM, Elza Campos coordenou o ato, destacando que a violência contra mulheres e meninas é uma questão de Direitos Humanos e de Saúde Pública e que a Entidade redobrará sua luta para que as autoridades encontrem o assassino e para que a Lei Maria da Penha e o Estatuto da Criança e do Adolescente sejam respeitados.
Diversas lideranças falaram durante o ato, mas o momento que mais chamou a atenção foi quando a tia de Rachel, Maria Carolina falou pedindo justiça. Ela falou de Rachel como uma menina que tinha sonhos, que queria ser professora, que amava os livros e a poesia e teve seus sonhos interrompidos de maneira tão cruel. “Nossa luta é por uma sociedade onda as crianças e os adultos possam sonhar e realizar seus sonhos, por isso continuamos sonhando e lutando” completou.
A UBM e os familiares da menina Rachel estão solicitando uma audiência com o governador do Estado para exigir maior rigor na apuração e solução do bárbaro crime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário