Além da ironia com o nome da vila onde se deu a ocorrência (Vila Fraternidade!), um fato como esse pode capturar a atenção dos leitores de jornais e ouvintes de notícias policiais no rádio. Mas é mais um episódio da disseminada violência contra a mulher no ambiente doméstico, geralmente praticada por seu próprio parceiro, e, de tão frequente, pode não causar toda a indignação que merece. O arrancamento da orelha parecerá até bizarro e engraçado para alguns, e no entanto é o prenúncio de agressões piores que ainda podem acontecer, até mesmo a perda da vida pela mulher cronicamente agredida.
Contra isso a UBM-PR luta, denuncia e trabalha para que as mulheres vítimas de violência resistam para que acabe o desrespeito à vida e dignidade femininas, estimulando para que seja sempre acionada a Lei Maria da Penha, na esperança de que um dia desapareça a vergonhosa violência praticada contra as mulheres.
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